quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

A PROCURA DE UMA AMOR?

À Procura de um Amor
Você está aí sozinho. Devora um saco de batatinha frita enquanto espera o telefone tocar.
Bem que poderia ser hoje, um amor novinho em folha! Trrrimmmmmm!!! É o seu filho, quem mais poderia ser?
Amor nenhum faz chamadas por telepatia. Amor não atende com hora marcada. Ele pode chegar antes e encontrar
você numa fase galinha, nem aí para relacionamentos. Pode chegar tarde demais e ver você desiludido com a vida,
desconfiado. Por que ele nunca chega na hora certa? Agora, por exemplo, você está de banho tomado, empregado e
com dinheiro para ir ao cinema! Agora que você pintou o apartamento, organizou o seu quarto. E justo agora está
com o coração às moscas e morrendo de frio. O amor aparece quando se menos imagina. Você passa a festa inteira
hipnotizado alguém que nem lhe enxerga e mal repara no outro alguém que só tem olhos para você. O amor é que nem
tesourinha de unhas. Nunca está onde a gente pensa. O amor pode estar num corredor de supermercado, numa fila de
banco, ou numa livraria, ao seu lado, num carro parado ali no trânsito. O amor está em todos os lugares.
Você é que não procura direito. Então, a primeira lição está dada: o amor é onipresente. A segunda é mais
imprevisível: não espere ouvir eu te amo num jantar a luz de velas. Amor não gosta de clichês. É bem possível
que aquele "eu te amo" aconteça numa terça-feira, à tarde, depois de uma discussão. Idealizar é sofrer.
Amar é surpreender e pode ser demonstrado numa simples entrega de uma chavena de café ou numa peça de fruta descascada, ou num xiripiti com algumas gotas de limão

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